03/10/2025

SOCERGS no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia

Participação reforçou a atualização científica e trouxe alertas importantes sobre saúde cardiovascular

Diretores e associados da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (SOCERGS) estiveram presentes no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado recentemente no Anhembi Morumbi, em São Paulo. O encontro reuniu especialistas de todo o país em uma intensa programação científica dedicada às inovações na área cardiovascular.

Durante os três dias, os debates abordaram desde avanços em prevenção, diagnóstico e tratamento até o impacto da inteligência artificial na prática clínica, tecnologia que está transformando como as doenças cardíacas são identificadas e tratadas.

A programação incluiu simpósios satélites, conferências magnas, sessões de pôsteres, apresentações de temas livres e plenárias com discussões atualizadas sobre evidências científicas. Houve também presença internacional, ampliando a troca de experiências e perspectivas.

Segundo o diretor da SOCERGS, Dr. Fabio Velho, o congresso foi marcado pela divulgação em primeira mão de seis novas diretrizes brasileiras, destacando-se as de hipertensão arterial e dislipidemia. Ele ainda destacou um alerta importante.

“Houve ênfase e alerta às reposições sem supervisão médica de hormônios como a testosterona, que em doses inadequadas geram graves problemas para a saúde cardiovascular”, afirmou.

O médico cardiologista Dr. Fabio Velho reforçou ainda que a divulgação simultânea de tantas diretrizes evidencia a relevância do encontro para a prática clínica que contemplaram temas de grande impacto na prática clínica. Entre elas, destacam-se, também, as de obesidade, que orientam estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento; as de dor torácica, fundamentais para avaliação rápida e conduta adequada em situações de urgência; as de doença coronariana crônica, que padronizam o acompanhamento e as opções terapêuticas para pacientes de longo prazo; e as de fibrilação atrial, voltadas ao manejo de uma das arritmias mais comuns e com maior risco de complicações, como o acidente vascular cerebral.


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