08/11/2024
Novembro Azul: Hospital Sapiranga reforça a importância da prevenção ao câncer de próstata
Exames de detecção precoce devem ser realizados por homens acima de 50 anos ou com histórico familiar da doença
O Novembro Azul é uma campanha internacional de conscientização que visa informar e motivar os homens a cuidarem melhor da saúde, especialmente quanto à prevenção do câncer de próstata, o segundo tipo mais comum entre eles, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O médico urologista do Hospital Sapiranga, Eduardo Mastalir, reforça que é fundamental que todo homem acima dos 50 anos realize esses exames regularmente. Para homens com histórico familiar ou que sejam negros, é recomendado iniciar esses exames a partir dos 45 anos, devido ao risco aumentado nessa população.
“Os principais exames são o toque retal e a dosagem de PSA, que mede os níveis de uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados dessa proteína podem indicar a necessidade de uma investigação mais detalhada, ajudando na identificação precoce de possíveis alterações”, destaca Dr. Mastalir.
O especialista também chama atenção para alguns sinais de alerta, como sangue na urina, dificuldade ou ardência ao urinar e a necessidade frequente de urinar durante a noite.
“Esses sinais devem motivar a busca por atendimento médico. É essencial que os familiares incentivem essa procura, apoiem o diagnóstico precoce e ajudem a eliminar tabus ou preconceitos que ainda possam existir sobre o tema”, pontua.
Sobre os avanços tecnológicos para uma identificação mais precisa, Dr. Mastalir ressalta que a ressonância magnética multiparamétrica, que combina diferentes técnicas de imagem para avaliar detalhadamente o tecido prostático, tem ganhado destaque.
“Esses avanços têm auxiliado bastante no diagnóstico. Hoje, contamos também com testes genéticos que ajudam a identificar pacientes com maior risco de desenvolver a doença. No campo do tratamento, a cirurgia robótica tem se destacado, trazendo ótimos resultados e sendo uma das inovações tecnológicas mais importantes para o tratamento nos últimos anos”, conclui.
Redação: Gabriela Dalmas