Laboratório Qualitá reforça importância dos exames para doenças infecciosas e respiratórias
Cenário de calamidade pública por conta das cheias, somado a chegada do frio trazem preocupação
O Rio Grande do Sul tem, tradicionalmente, uma piora no quadro dessas doenças respiratórias nesta época do ano. Agravado ao frio, o cenário da tragédia climática impõe um desafio ainda maior. Doenças respiratórias em plena fase de exposição: Covid, Gripes (principalmente H1N1, gripe A) e vírus sincicial respiratório (maior causador de bronquite em crianças no período de abril a agosto) são algumas das maiores preocupações por conta das aglomerações que não há como serem evitadas em muitos espaços.
“Dispomos no Laboratório Qualitá exames para identificar estas doenças. São feitos geralmente na fase aguda da doença e por meio de amostra de swab nasal. São doenças que possuem sintomas muito semelhantes, porém quando tem diagnóstico diferencial mudam a condução no tratamento. Salientando a importância da realização dos exames”, afirma o Assessor Científico do Laboratório Qualitá, Daniel Bedinote da Rocha.
Os alagamentos também trazem uma série de riscos. Um dos exames importantes é para diagnóstico da Leptospirose. Comum em áreas alagadas, a leptospirose é causada por uma bactéria encontrada na urina de ratos. O exame sorológico para detecção de anticorpos contra Leptospira spp. é fundamental. A Hepatite A também deve ser observada com atenção. A transmissão ocorre via água contaminada. Testes de anticorpos anti-HAV (IgM e IgG) são utilizados para diagnosticar a infecção. Além disso, o Rotavírus precisa ser observado.
Doenças pós-enchentes: Rotavírus, Hepatite A e a de maior letalidade Leptospirose. Todas elas com forma de contágio através das águas.
“No caso do Rotavírus o exame é realizado através das fezes. Já hepatite A com pequisa de anticorpos M, IgM e leptospirose (IgM) os exames são realizados através do sangue. Fatos bastantes importantes sobre a leptospirose: a contaminação acontece geralmente quando as pessoas vão limpar suas casas após enchentes, pois é quando a bactéria possui alta concentração. Para a realização o exame é preciso ter pelo menos 7 dias de sintomas compatíveis com a doença, o período para iniciar os sintomas, chamado de período de incubação, pode chegar até a 30 dias após a contaminação e o tratamento deve ser iniciado mesmo sem a confirmação do resultado, pois se tratar de uma doença com alta taxa de letalidade”, acrescenta Daniel.
Para mais informações sobre os exames disponíveis e como agendar, visite o site do Laboratório Qualitá www.laboratorioqualita.com.br ou entre em contato diretamente com uma das unidades.
Redação: Marcelo Matusiak