Entre memórias e abraços, Asilo Padre Cacique celebra 127 anos de história
Evento festivo foi marcado por gestos de afeto, música e homenagens que emocionaram residentes e equipe da tradicional instituição localizada na zona sul de Porto Alegre
O Asilo Padre Cacique é um lugar onde o tempo pode ser contato não em minutos, horas ou dias, mas em histórias de vida e laços construídos com afeto. O Asilo Padre Cacique completou 127 anos nesta quinta-feira (20/06) e a celebração contou com homenagens e animação para os personagens centrais disso tudo que são os idosos moradores.
A programação foi pensada com carinho para aquecer o coração dos moradores. Começou com um café especial logo cedo, seguido pela apresentação da Banda da Ajudância Geral da Brigada Militar, que entoou hinos do Brasil e do Rio Grande do Sul, além de músicas populares.
"É uma honra imensa fazer parte desta história, sinto-me fascinado por dar continuidade a uma obra iniciada há 127 anos. Nosso objetivo é atender cada vez melhor os residentes, buscando a felicidade deles nos próximos anos de vida. Esta é uma obra que sempre elogio, pois o padre baiano a ergueu, tijolo por tijolo, após receber o terreno de Dom Pedro II. Devemos, no mínimo, espelhar e aprimorar esse legado", afirmou o presidente do Asilo Padre Cacique, Felipe Herrmann.
A gerente administrativa, Elisiane Albuquerque, emocionou-se ao falar da dedicação da equipe.
“Passamos um ano desafiador, mas nunca faltou amor. Cada funcionário aqui veste essa camisa com o coração. E hoje, mais do que nunca, celebramos esse espírito de família. Que outras instituições se inspirem nesse exemplo de cuidado e humanidade”, disse.
A tarde reservou ainda mais alegria: um almoço caprichado, bolo de aniversário e uma discoteca retrô que fez até os mais quietos arriscarem passos de dança. Ao som de hits dos anos 60 a 90, os corredores do asilo se encheram de vida. Era possível ver, em cada abraço e em cada olhar, o verdadeiro sentido do que é cuidar: estar presente com respeito, amor e escuta.
Redação: Rafael Sodré e Marcelo Matusiak