Crimes envolvendo a telemedicina e a desvalorização da prática médica são discutidos em audiência pública
Tema foi abordado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
Classificado como uma banalização e desacordo com o atendimento e trabalho médico, foi debatido em audiência pública na manhã do dia 7 de fevereiro, o serviço de telemedicina “Chama Doutor”, oferecido pelo custo de R$ 19,90 mensais por uma loja de materiais de construção, roupas e celulares na cidade de Gravataí. A denúncia foi registrada pela Associação Médica de Gravataí (AMG), e apoiada pelo deputado estadual Thiago Duarte.
Segundo a discussão liderada pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente, a plataforma acusada ofereceu fácil acesso a receitas superficiais de medicamentos, praticando propaganda enganosa e o exercício ilegal da Medicina. A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) esteve presente na audiência, representada pelo diretor de Exercício Profissional, Dr. Ricardo Moreira Martins.
A presidente da AMG e profissional da área psiquiátrica, Dra. Iara Helena Scheren Neto, destacou a “crescente oferta de atendimento médico abaixo do custo e de qualidade duvidosa no RS, veiculados na mídia eletrônica por planos de saúde com preços reduzidos, vendendo facilidades ao invés de promover saúde”.
O caso será encaminhado ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo, responsável pela aprovação do funcionamento da suposta empresa no município gaúcho.
Redação: Thainá Borelli ASCOM AMRIGS